sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Mais de 3.500 empregos formais foram criados em setembro no MA

Estado foi o 12º no ranking nacional de geração de empregos, com destaque para os setores da construção civil, serviço e comércio.

 
Foto: Biaman Prado
Comércio foi um dos destaques
 
O Maranhão mantém a curva ascendente de geração de emprego com carteira assinada. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em setembro foram criados 3.552 empregos celetistas no estado, o que equivale a uma expansão de 0,74% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior.
Com esse desempenho, o Maranhão foi o 12º no país a criar mais emprego com carteira assinada, superando estados como a Bahia, Rio Grande do Sul, Goiás, Paraíba, além do Distrito Federal e outras unidades da federação.
As estatísticas do Caged, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que as atividades de construção civil, de serviço e de comércio foram os maiores empregadores em setembro no Maranhão, respondendo, juntos, por 3.401 novas vagas formais.
Somente o setor da construção civil, cujo mercado voltou a aquecer com novos empreendimentos, gerou 1.533 postos de trabalho mês passado. Serviços foi outro segmento com melhor desempenho, com a criação de 1.018 vagas, seguido do comércio com 850 postos.
Também geraram postos de trabalho, embora em volume menor, o setor agropecuário, com a criação de 113 vagas, e as atividades de serviços industriais de utilidade pública (48 postos) e de administração pública (18 vagas). Já os segmentos extrativo mineral e de indústria de transformação tiveram saldo negativo em setembro, com o fechamento de seis e 22 postos, respectivamente.
De acordo com o Caged, no acumulado do ano (janeiro a setembro), o saldo corresponde a 10.385 postos de trabalho, acréscimo de 2,16%. Nos últimos 12 meses, verificou-se incremento de 2,21% no nível de emprego ou +10.584 postos de trabalho.
A tendência de retomada do emprego no Maranhão ocorreu em todo o país, exceto quatro estados, onde houve redução: Rondônia (-917 postos), Minas Gerais (-840 postos), Piauí (-401 postos) e Acre (-90 postos).

Brasil – Em todo o país, foram gerados em setembro 123.785 empregos celetistas, um crescimento de 0,30% em relação ao estoque do mês anterior. O mês teve o segundo melhor desempenho de admissões da série histórica do Caged, com destaque para a reação do setor industrial que gerou no mês 24.837, ante os saldos negativos que vinha apresentando nos meses anteriores.
Para o ministro Manoel Dias, o resultado de setembro demonstra um reaquecimento da economia, principalmente pelo desempenho do setor industrial. Segundo o ministro, a produção para abastecimento do mercado para o fim do ano vai impulsionar a geração de vagas nos próximos meses.
“Diante de um mundo que desemprega, estamos bem e continuamos gerando emprego, o que é positivo. No acumulado do ano, somadas as 123 mil vagas de setembro, geramos cerca de 900 mil novas vagas e a expectativa é de mais de 1 milhão em 2014”, avaliou.

Mais


- De janeiro a setembro de 2014, os salários médios de admissão revelaram um aumento real de 1,26%, em relação ao mesmo período de 2013, ao passarem de R$ 1.165,64 em 2013, para R$ 1.180,36 em 2014. O aumento real do salário médio de admissão obtido pelos homens foi de 1,17%, frente ao aumento de 1,74% para as mulheres.

Números


3.552 Empregos celetistas foram gerados no estado em setembro, segundo dados do Caged
0,74% Foi a expansão em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior
12ª Foi a posição do Maranhão no ranking nacional de criação de empregos formais em setembro

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