domingo, 20 de janeiro de 2013

Maior vendedor de automóveis do Brasil troca Brasília por São Luís e promete novamente ser destaque nacional

 
Didi é um fenômeno de venda, cujo reconhecimento é feito tanto pela Volkswagen quanto pela Fiat, as marcas mais vendidas do país (REPRODUÇÃO/OIMPARCIAL)
Didi é um fenômeno de venda, cujo reconhecimento é feito tanto pela Volkswagen quanto pela Fiat, as marcas mais vendidas do país
 
Considerado um verdadeiro fenômeno em vendas de automóveis no Brasil, Dirred Ali Husni, Didi, o homem que conseguiu em apenas três dias vender 53 automóveis e que foi destaque da revista Exame em dezembro, acaba de trocar Brasília, onde trabalhava na Saga, por São Luís, onde está lotado na Estação Fiat, concessionária pertencente ao mesmo grupo brasiliense. Para ele, não existe palavra mais bonita do que venda e se considera uma verdadeiro Ronaldo Fenômeno do setor de veículo, pois sempre está à frente dos demais.

Em São Luís desde novembro, Didi mostrou logo no primeiro dia ao que veio, pois foram 11 carros vendidos em oito horas de trabalho, mas ele diz que sua média mensal é de oitenta automóveis e para conseguir este objetivo não tira férias e não descansa aos domingos e feriados. “Muita gente prefere ficar em frente à TV assistindo futebol, outros ficar olhando o mar tomando cerveja, eu prefiro vender”, diz ele, que já montou no furgão um escritório para se instalar em qualquer lugar de grande movimento.

Aos domingos, é possível vê-lo em seu carro todo enfeitado circulando pelas praias de Araçagi e do Meio, “fazendo barulho para chamar atenção”, e nos próximos dias vai ficar ainda mais difícil não percebê-lo, pois está contratando um locutor e uma “meninas bonitas” para chamar atenção. Quem se aproximar, correrá risco de ter de comprar um carro, pois Didi não perde tempo.

Vendedor
Dirred Ali conta que sua principal arma é o diálogo, se prontificar a ajudar uma pessoa e não oferecer um produto para vender, mas acaba convencendo o interlocutor de que está na hora de trocar o carro ou comprar mais um. Recentemente, ele foi à cidade de Raposa para comprar pescado e voltou de lá com quatro veículos modelo Strada comercializados. Outra história surpreendente também foi quando uma senhora estacionou seu veículo em frente à Estação Fiat, no Jaracati, a fim de visitar um parente internado na UDI Hospital. Bastou Didi lhe dar um bom dia para entrar na loja e, antes de ir ao hospital, comprou um Siena.

Didi não revela quanto ganha, mas diz ter uma vida estável. Ele recorda que arte de comércio aprendeu com o pai , Ali Husni, numa loja de R$ 1,99, na cidade satélite do Gama, no Distrito Federal, onde nasceu. Depois de um desentendimento com o genitor, se apresentou na Saga, onde pediu emprego. Indagado sobre suas pretensões salariais, disse que seu salário ele próprio fazia. Sobre a jornada de trabalho, pediu para fixarem a hora de entrada. Foi admitido imediatamente e nunca mais parou de vender. Nem mesmo um AVC sofrido em 2005 que lhe manteve afastado por oito meses do que mais gosta lhe desmotivou. “Voltei mais disposto”.

O campeão de vendas investe em sua próprias estratégias, ou seja, usa farda diferenciada, anda com seu próprio carro, paga gasolina, contrata publicidade, pois o que quer é reresultado para faturar bem.

Por oito anos, de 2004 a 2008, Didi foi campeão nacional de vendas da marca Volkswagen, e depois de transferido para outra revenda da Saga da marca Fiat, a Estação, foi quatro anos seguidos campeão também pos esta marca, ou seja, o sucesso é ele que faz. Mandado para São Luís, ele quer ajudar a Saga a se tornar líder do mercado de automóveis, tendo ele certamente como maior referência.

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