Empresa do grupo de Eike Batista deve iniciar a produção de gás no segundo semestre deste ano.
Desde que iniciou as atividades na Bacia do Parnaíba, em 2009,
com a realização de pesquisas sísmicas, a OGX Maranhão - sociedade formada entre
as empresas OGX e MPX - já perfurou 10 poços na região, em áreas localizadas em
seis municípios. Em dois deles, Capinzal do Norte e Santo Antônio dos Lopes, a
empresa obteve sucesso com a descoberta de gás, já declarados comerciais, nos
campos de Gavião Azul e Gavião Real.
Além de Capinzal e Santo Antônio dos Lopes, a OGX Maranhão já
perfurou poços nos municípios de Lima Campos, Bacabal, Codó e Igarapé Grande,
gerando mais de 1.500 empregos na região, onde detém oito blocos
exploratórios.
A OGX Maranhão deve começar a produzir gás no início do segundo
semestre deste ano e poderá atingir até 6 milhões de m³/dia. Este volume
significa dobrar a produção atual de gás natural no Brasil. O gás natural a ser
tratado e produzido na Unidade de Tratamento de Gás (UTG) sairá do campo de
Gavião Real (localizado em Santo Antônio dos Lopes) e posteriormente de Gavião
Azul (Capinzal do Norte).
De acordo com a empresa, a fase exploratória, de pesquisa
sísmica e perfuração de poços, vai continuar durante os próximos anos na região,
com vistas a realizar novas descobertas.
Em Santo Antônio dos Lopes, a MPX constrói um complexo de
geração de energia termelétrica a gás natural, a Usina Termelétrica Parnaíba.
Com capacidade instalada de 3.722 MW de energia, a UTE Parnaíba será o maior
complexo termelétrico para geração de energia no Brasil.
O empreendimento será construído por partes. Para as primeiras
unidades de geração de energia a serem instaladas, totalizando mais de 1.500 MW,
está previsto um investimento de cerca de R$ 3 bilhões. As primeiras unidades
começam a gerar energia já em 2013. Hoje, as obras estão em etapa de
terraplenagem.
No início da semana, a governadora Roseana Sarney visitou a UTG,
da OGX Maranhão, em Santo Antônio dos Lopes, onde foi recebida pelos executivos
das duas companhias e assistiu a uma apresentação técnica sobre a atuação das
empresas na Bacia do Parnaíba.
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