domingo, 31 de julho de 2011

Nana Caymmi fará show em São Luís, em agosto



Na Mira
Foto: Lívio Campos/ Divulgação
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imirante.com

A cantora Nana Caymmi apresentará o show "Sem poupar coração" em São Luís, no próximo dia 18 de agosto, às 22h, no Centro de Conveções Pedro Neiva de Santana.
O nome do show é título, também, do mais recente CD de Nana Caymmi, o 29º álbum em 49 anos de carreira. O álbum "Sem poupar coração" representa a volta da cantora a seu elemento: a música romântica feita sob medida para o seu jeito de interpretar. São 14 músicas, quase todas inéditas, com arranjos dos mestres Dori Caymmi e Cristóvão Bastos.
Os ingressos antecipados estão à venda, a R$ 100, na Loja Taco (São Luís Shopping) e na Play Som (Tropical Shopping).   

Penúltima noite do Maranhão Vale Festejar empolga o público



Penúltima noite do Maranhão Vale Festejar empolga o público

Raíza Carvalho Pereira
Da equipe de O Estado

A beleza da Companhia Barrica, o encanto do Boi Nina Rodrigues e a energia do Boi de Santa Fé marcaram as apresentações do Projeto Maranhão Vale Festejar na sexta-feira (29), na Lagoa da Jansen. A abertura do último fim de semana do projeto emocionou turistas e maranhenses com apresentações de diversos sotaques de bumba meu boi, tambor de crioula e cacuriá. O Vale Festejar encerra-se hoje.
A programação iniciou-se pontualmente às 19h, com apresentação do Tambor de Leonardo. Em seguida, o público se encantou com o Barriquinha, boizinho composto por 70 crianças de 7 a 12 anos. O pequeno Enderson Ribeiro, de 11 anos, dança no boi há quatro. “É bem legal, eu gosto muito. Não fui aprovado no primeiro teste, mas fui melhorando, até que entrei. Da primeira vez que me apresentei no boi fiquei muito feliz”, disse.
O orgulho se estende às mães, que fazem questão de incentivar e acompanhar os filhos nas apresentações. “Eu gosto, acho tão bonito. Desde pequeninha ela queria dançar no boi, e ela se entusiasma tanto que eu me admiro. Eu mesma já quis dançar, então fico mais feliz ainda que ela esteja realizando esse sonho”, afirmou Kelly Pena, mãe de Myrele Pena, de 7 anos.
A companhia Baile de Caixas saudou o público com músicas de diversos ritmos como “Menina, vem para o baile” e “Essa é a nova dança”, do cacuriá, e “Nossa terra tem magia”, da dança do coco. “Observando as apresentações nos arraiais, surgiu a ideia de montar um grupo que não dançasse somente a mesma coisa”, contou João Carlos Frazão, presidente do grupo.
O Boi Magia e Encanto da Ilha contagiou o público com o sotaque de orquestra. O maranhense Luciano Barbosa, pai de Maria Luisa, de 2 anos, e Maria Rita, de 7, ressaltou a importância de mostrar a cultura maranhense às filhas. “É importante trazer as crianças para se familiarizar com a nossa cultura. Se alguma delas quisesse participar um dia, eu apoiaria”, afirmou.
Após o Boi de Guimarães, que mostrou toda a peculiaridade do sotaque de baixada, foi a vez do Boi de Santa Fé, que mostrou uma rica indumentária decorada com ilustrações religiosas, índias e índios de todas as idades, cazumbás, caboclos de pena, bois e os icônicos Catirina e Pai Francisco.
Às 11h, o Boizinho Barrica fez uma apresentação marcada por homenagens às manifestações da cultura maranhense, como a Festa do Divino Espírito Santo, ao tambor de crioula e aos diferentes sotaques de bumba meu boi. O público se impressionou com o show, marcado pela sincronia e beleza. Ao fim do espetáculo, os integrantes desceram do palco e dançaram junto ao público.
O Boi de Nina Rodrigues também tirou o fôlego dos visitantes com suas belas índias dançando o sotaque de orquestra. O palco se iluminou com as cores do boi, que misturavam verde, preto, branco, laranja, rosa e vermelho. A noite da sexta-feira encerrou-se em grande estilo com o batalhão do Boi de Ribamar, que à 1h da manhã agitou o público com seu forte toque de matracas.

TG Agro Industrial investirá R$ 80 mi na produção de cana e álcool



TG Agro Industrial investirá R$ 80 mi na produção de cana e álcool


Aldeias Altas (MA)  - A TG Agro Industrial, usina de produção de cana-de-açúcar e álcool (etanol) instalada na cidade de Aldeias Altas, anuncia para ainda no quarto trimestre deste ano e início de 2012 investimento de R$ 80 milhões na expansão do empreendimento, vislumbrando oportunidades de exportação para o mercado exterior. "Temos boas previsões para abertura do mercado internacional, o que irá impulsionar um crescimento ainda maior do nosso empreendimento", frisou o presidente do grupo, Rance Hesketh.
A empresa, que reúne grande disponibilidade de terras e de água para irrigação, projeta para os próximos cinco anos aumentar em até cinco vezes a produção de cana de açúcar. "Não faltam motivos para investirmos na expansão da produção da nossa usina e do plantio", observou o presidente da TG Agro Industrial.
Os números comprovam o crescimento da produção no empreendimento agroindustrial localizado em Aldeias Altas. Na atual safra (2011), a usina moeu 530 mil toneladas de cana, o que resultou na produção total de 40,4 milhões de litros de álcool (anidro e hidratado), contra os 33,1 milhões de litros obtidos ano passado, o que significa um incremento de 24% na produção.
Nesta safra, a TG Agro Industrial produziu 16,6 milhões de litros de álcool anidro (utilizado para aumentar a octanagem da gasolina) e 23,8 milhões de litros de álcool hidratado (álcool combustível puro). O desempenho do empreendimento maranhense é bem diferente das usinas instaladas no Centro-Sul do país, que projetam queda de 4% na produção de álcool.
O diretor agrícola da TG Agro Industrial, Dorian Brito, atribuiu à distribuição pluviométrica registrada este ano no estado, com chuvas espaçadas e de pouca intensidade, a boa formação do canavial, o que refletiu no aumento da produção. A temperatura, que foi mais amena que em 2010, foi outro fator favorável ao desempenho positivo da safra de cana em 2011.
A atual produção de álcool anidro e hidratado atende hoje ao mercado interno, tendo como principais clientes as distribuidoras Petrobras, Ypiranga, Ale e Raizen. "O destino de toda nossa produção é o mercado interno, embora tenhamos potencial para exportação devido à logística privilegiada", destacou Dorian Brito, ao informar que há duas opções de modais para escoamento da produção: via linha férrea, por meio de alcoolduto ligando a empresa ao Porto Itaqui, com uma distância média de 300 km, e por transporte rodoviário.
Com o aumento da área cultivada projetada para os próximos, em paralelo a TG Agro Industrial pretende desenvolver projetos de cogeração de energia elétrica em uma subestação própria com a finalidade de comercialização, mas também para alimentação da usina e do sistema de irrigação da lavoura de cana.
Gargalo - Mas, a exemplo de outros empreendimentos instalados ou em instalação no estado, a TG Agro Industrial constata como grande gargalo ao seu projeto de expansão o problema de mão de obra qualificada. Para adequar o capital humano local às suas necessidades, a diretoria de Recursos Humanos da empresa projeta realizar este mais de 50 mil horas de treinamento.
As operações da TG Agro Industrial foram iniciadas em 2003, com o plantio de canavial irrigado. Três anos depois, a empresa deu partida às atividades industriais, o que tem contribuído para o desenvolvimento do município de Aldeias Altas e região e favorecido a instalação de outros empreendimentos

Os sabores da Rota das Emoções



Os sabores da Rota das Emoções


A aproximação entre saber e sabor vai além da semelhança das palavras. Conhecer é provar, degustar. Na Rota das Emoções - Jericoacoara (CE)/Delta das Américas (MA/PI)/ Lençóis Maranhenses (MA) - o apelo da comida é tão sedutor quanto as praias, os esportes náuticos, as fontes de águas doces e salgadas e o verão quase eterno. Essa riqueza, aliada à diversidade de sabores dos 15 municípios que integram a Rota, inspirou a equipe técnica do Sebrae a elaborar o estudo Identidade Gastronômica da Rota das Emoções, que servirá de base para a formatação de um roteiro gastronômico.
A ideia é que este roteiro seja incorporado pelas agências parceiras, especialmente aquelas que estão vinculadas ao projeto Economia da Experiência, em que o produto oferecido desperta uma experiência na vida do consumidor.
O conjunto de informações, que parte da colonização brasileira até chegar à mesa bem posta dos nossos dias, foi feito com a participação das comunidades e validado por elas e por formadores de opinião do setor. Mais do que um cardápio de delícias, o roteiro gastronômico reúne a história, a cultura e os saberes do território da Rota das Emoções. O trabalho, que integra o projeto Rota das emoções e sua Competitividade no Mercado, abrange ainda a ambientação dos estabelecimentos e a introdução das manifestações culturais como forma de agregar valor ao produto turístico.
Os sabores são parte importante de qualquer viagem e muitas vezes se transformam na lembrança mais viva dos lugares visitados. É assim com a torta de banana da Tia Angelita, de Jericoacora. A iguaria, de sabor incomparável (quem já provou, sabe!), conta uma história. "Eu vendia bolo e a torta de banana na porta dos restaurantes, andava o dia inteiro com a bandeja pelas ruas. Depois vi que era o que mais vendia e comecei a fazer só a torta. Hoje consegui comprar a minha casa, minha filha me ajuda e é o freguês que vem me procurar aqui", conta Tia Angelita.
Influências - Costumes de cada elemento formador da população brasileira influenciaram a culinária dos três estados que compõem a Rota. Dos índios, a mandioca e seus derivados (farinha, beiju, paçoca e pirões), as frutas tropicais, o pescado (peixes e crustáceos), a caça, o milho e o uso da pimenta. Dos africanos, a incorporada tradição brasileira do arroz com feijão, o cuscuz, o azeite de dendê e leite de coco, a caça, ovinos e caprinos e também pescados. E dos europeus, a herança está principalmente na farinha de trigo e todas as suas formas de utilização: bolos, massas, pizzas, carnes salgadas, batatas, feijão fradinho, carne de gado, frutas como jaca e manga, sucos, doces e compotas.
Além das influências dos povos formadores, os municípios que integram o território da Rota das Emoções vêm recebendo modos e modas culinárias dos visitantes de outros países que se fixaram no Brasil. "Há uma enorme diversificação de ingredientes, pratos, formas de fazer, costumes e maneiras de consumo trazidos pelos 'novos colonizadores', ampliando ainda mais a complexa gastronomia predominante no roteiro turístico", afirma a consultora Marisol Modolo, responsável pela consolidação de dados do estudo Identidade Gastronômica.

sábado, 30 de julho de 2011

Hidrelétrica Estreito inicia operação da segunda turbina


A usina está gerando energia suficiente para abastecer uma cidade de 1 milhão de habitantes.

Hidrelétrica Estreito inicia operação da segunda turbina

SÃO LUÍS - A Usina Hidrelétrica Estreito (UHE Estreito) já está gerando 258,81 MW médios de energia assegurada acumulada, o suficiente para abastecer uma cidade de 1 milhão de habitantes. Toda essa potência foi alcançada a partir da entrada em operação comercial da segunda turbina do empreendimento do Consórcio Estreito Energia (Ceste). A energia está integrada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), coordenado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Para o diretor-presidente do Ceste, José Renato Ponte, a entrada em operação comercial da segunda turbina da usina de Estreito é mais um marco do empreendimento a ser comemorado. "Toda a energia gerada pela usina de Estreito é significativa para o país. Vivemos hoje etapas importantes neste grande projeto e sinto-me feliz pelos resultados positivos alcançados", destacou.

O diretor de engenharia do Ceste, Carlos Castanho, relatou que a Unidade Geradora 2 (UG2) da UHE Estreito entrou em operação comercial somente após receber a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que só ocorreu após a realização de todos os testes necessários. "Logo depois de termos concluído a sua montagem, iniciamos o processo de condicionamento, quando foram realizados os testes mecânicos e elétricos", disse.

Carlos Castanho explicou que a integração da energia produzida na usina de Estreito ocorre por meio da subestação existente no site (canteiro) da Usina (SE Estreito), de onde a energia é transportada por uma linha de transmissão até uma outra subestação em Imperatriz (SE Imperatriz), e desta ao SIN - Sistema Integrado Nacional.

O gerente-geral de Obras, Adalberto Rodrigues, afirmou que as obras civis da usina estão avançadas, com previsão de conclusão da concretagem (concreto massa) até novembro, quando então haverá somente trabalhos de acabamento e reparos. Segundo ele, a terceira Unidade Geradora deve entrar em funcionamento em setembro.

Infraero vai montar novas tendas no Aeroporto de SL


Infraero vai montar novas tendas no Aeroporto de SL

Jock Dean
Da equipe de O Estado

Enquanto não começam as obras de reforma do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado, em São Luís, previstas para o mês de agosto, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) abriu licitação para contratação de empresa especializada para locação de tendas. As obras do terminal de passageiros ainda não têm data definida para começar.
Ontem, a Infraero publicou um aviso de licitação para contratação de empresa especializada para locação de tendas estruturadas para serem utilizadas como instalações provisórias de saguão climatizado, dotado de estandes comerciais, túneis de acesso a área de check-in e áreas de apoio externo e para sala de embarque climatizada, dotada de estandes comerciais, túneis de acesso, áreas de apoio externo e desembarque.
O resultado da licitação será conhecido no dia 11 de agosto, às 9h, em um pregão, na forma eletrônica, por meio da internet e a instalação das novas tendas começam logo após a publicação do resultado no Diário Oficial da União.
Interdição - Parte do terminal de passageiros do aeroporto está interditada desde o dia 24 de março, quando foram constatados problemas na estrutura do teto do terminal. A obra de recuperação foi iniciada no mês de abril, logo após a interdição parcial do aeroporto, mas foram paralisadas em maio.
No começo desse mês, a Infraero publicou nota em seu site, esclarecendo sobre os fatores que provocaram atrasos no cronograma das obras do terminal de passageiros. Segundo a nota, houve a necessidade de cumprimento legal de alguns procedimentos, como ter mantido o prédio intacto por 60 dias para realização de perícia técnica – o que já estaria em andamento e não causaria impacto no próximo cronograma das obras.
O documento informava ainda que na condução das melhores práticas administrativas, a Infraero decidiu ampliar o nível de conforto do terminal com outras ações, como a duplicação da sala de embarque superior, nova cobertura para todo o meio-fio, climatização de todo espaço e nova praça de alimentação.
Por fim, a Infraero afirmava que as obras estavam previstas para serem iniciadas no dia 1º de agosto e com término para meados de dezembro deste ano.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

São Luís recebe ''Desafio de Vôlei Banco do Brasil'' neste sábado



A partir das 10h, a arena Domingos Leal recebe oito estrelas do voleibol brasileiro.
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Arquivo/O Estadoampliar

imirante.com

SÃO LUÍS – Vai começar a temporada 2011 do “Desafio de Vôlei Banco do Brasil”. E a primeira parada dos duelos entre os craques das areias e das quadras é São Luís. Neste sábado (30), às 10h, a arena Domingos Leal, na Lagoa da Jansen, recebe oito estrelas do voleibol brasileiro para o primeiro confronto do ano. A entrada é gratuita.

No “Desafio de Vôlei Banco do Brasil”, atletas do vôlei de praia e do vôlei indoor são divididos em duas equipes com quatro componentes cada. A bola utilizada é a do vôlei de praia e o tamanho da quadra é o mesmo de uma competição indoor. O jogo é disputado em melhor de cinco sets de 25 pontos em uma quadra de areia. Caso haja empate, haverá um tie-break de 15 pontos.

Em São Luis, a equipe do vôlei indoor contará com a presença de três campeões olímpicos: Marcelo Negrão, ouro em 1992, Nalbert, campeão em 2004, e Mauricio, vencedor nas duas temporadas. O quarto componente da equipe é o gigante Fernandão, de 2,10 m, revelação das areias brasileiras.

No vôlei de praia, a equipe é comandada pelos experientes Franco, bicampeão do Circuito Mundial, e Pará, campeão mundial em 1997. Campeão dos Jogos Mundiais Militares no último sábado, Jan também faz parte da equipe, que é complementada pelo jovem carioca Oscar.

A etapa de São Luís será a primeira de seis programadas para a competição em 2011. Depois, o “Desafio de Vôlei Banco do Brasil” passará, ainda, por Teresina, entre 19 e 21 de agosto, Porto Velho, de 9 a 11 de setembro, Rio Branco, entre 14 e 16 de outubro, Boa Vista, entre 4 e 6 de novembro, e Passo Fundo, de 2 a 4 de dezembro.

As informações são da CBV.

Maranhão ganhará parque eólico de R$ 6 bilhões


Publicado em  por blogdanielmatos

Secretários Ricardo Guterres, Maurício Macedo e Conceição Andrade discutem instalação de parque eólico com executivos da Bioenergy
A empresa Bioenergy Geradora de Energia abriu estudos visando investir em um parque eólico no Maranhão, nos municípios de Tutóia e Paulino Neves, no litoral leste do estado. O projeto está estimado em cerca de R$ 6 bilhões e deve gerar mais de três mil empregos diretos e 15 mil indiretos, durante a fase de implantação. A Bioenergy é uma empresa especializada em projetos eólicos com forte atuação no Nordeste do Brasil.
Na tarde de quinta-feira (28), executivos da empresa reuniram-se, na Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc), com os secretários Mauricio Macedo (Indústria e Comércio), Ricardo Guterres (Minas e Energia), Vitor Mendes (Meio Ambiente) e Conceição Andrade (Desenvolvimento Agrário). Eles fizeram uma análise dos detalhes do projeto, que já foi apresentado à governadora Roseana Sarney, no dia anterior.
De acordo com os investidores, o parque eólico terá capacidade para geração de 1.400 MW de energia. A implantação está prevista para ocorrer em três fases, sendo a primeira em 2013 e a última em 2015. O potencial de ventos foi o fator principal que atraiu os investidores para o estado.
“O Maranhão tem um potencial eólico muito bom”, disse o presidente da Bioenergy, Sérgio Marques. A área total da Bioenergy nos dois municípios para a implantação do parque é de 20 mil hectares. A empresa já possui parques eólicos nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte e há três anos estuda o potencial dos ventos no Maranhão.
O secretário de Estado de Indústria e Comércio, Mauricio Macedo, a uma iniciativa fabulosa. “O interesse da Bioenergy confirma o destino do Maranhão de tornar-e um grande produtor de energia limpa. Trata-se de um investimento que vem somar-se aos demais para contribuir com o desenvolvimento e a geração de emprego e renda”.
Otimismo
Na opinião do secretário de Minas e Energia, Ricardo Guterres, as expectativas em relação ao parque eólico são muito boas. Ele considera o empreendimento inovador e grandioso para o Maranhão. “É um projeto que aumentará o potencial energético do nosso estado, sem impactos ambientais, com altos padrões e que certamente vai contribuir para o desenvolvimento dos municípios de Tutóia e Paulino Neves e gerar empregos”, disse.
A conversa com os investidores, para o secretário Vitor Mendes, foi produtiva. “Este é um projeto importantíssimo para o Maranhão porque o inseri na lista dos estados produtores de energia limpa”, enfatizou. Ele destacou a iniciativa do Governo do Estado em atrair para o Maranhão investimentos ambientalmente corretos e sustentáveis como é o caso da produção de energia eólica.

Fonte: Secretaria Estadual de Comunicação (Secom)

São Luís já atingiu a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de combate ao analfabetismo prevista para 2015



São Luís já atingiu a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de combate ao analfabetismo prevista para 2015, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E a Secretaria Municipal de Educação (Semed) tem participado deste processo através do desenvolvimento de programas, projetos e ações no Ensino Fundamental regular e na modalidade de ensino Educação de Jovens e Adultos (EJA), que possibilitam o processo de alfabetização.

Atualmente, a capital maranhense possui somente 4,5% da população com mais de dez anos de idade analfabeta e, portanto, já está 0,5% abaixo dos 5% estipulados pela ONU para o ano de 2015. “A nossa meta de trabalho é possibilitar que São Luís receba a declaração de cidade livre do analfabetismo em 2012, ano em que a capital maranhense completará 400 anos. Estamos empenhados para que isto ocorra,” destacou o secretário municipal de Educação, Othon Bastos.

Segundo Othon Bastos, entre as ações realizadas pela Prefeitura de São Luís, a modalidade de ensino Educação de Jovens e Adultos (EJA) possibilita a conclusão do Ensino Fundamental em quatro anos e, atualmente, atende 9.038 alunos em 74 Unidades de Educação Básica. Já o Programa Brasil Alfabetizado, desenvolvido pela administração municipal em parceria com o Governo Federal, já atendeu 37.950 pessoas de 2004 a 2009.

Na atual gestão do programa Brasil Alfabetizado, referente aos anos 2010/2011, estão inscritos três mil alfabetizandos. Já para 2011/2012, a previsão do Governo Federal é atender, em São Luís, 1.500 pessoas com a possibilidade de ampliação do número de alunos no momento de nova adesão.

Vida Ativa - O atendimento aos idosos é feito por meio do programa Vida Ativa, de iniciativa das secretarias municipais de Educação e da Criança e Assistência Social (Semcas). As pessoas a partir dos 50 anos recebem educação formal e também podem participar de atividades desportivas, lúdicas e de lazer, além de oficinas.

O projeto “Ampliando Saberes”, desenvolvido pela Semed em parceria com a Universidade Federal do Maranhão (Ufma), é outra ação que visa combater o analfabetismo na capital maranhense. Por meio deste convênio, os servidores do Hospital Universitário sem escolarização têm a possibilidade de concluir o Ensino Fundamental.

Ideb 2009 – Além de reduzir o analfabetismo, a rede municipal de educação de São Luís superou também as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) estabelecidas para 2009 nos anos iniciais e finais naquele ano.

A capital maranhense atingiu, antecipadamente, a meta de 2015 nos anos finais do Ensino Fundamental e, nos anos iniciais, além de superar a meta de 2009 também ficou a 0,1 ponto do Ideb estabelecido para 2011. Com o resultado, ocupou o 2º lugar entre as capitais do Nordeste.

''Festival Sabores do Caranguejo'' começa nesta sexta-feira



SÃÓ LUÍS - A segunda edição do "Festival Sabores do Caranguejo" começa nesta sexta-feira (29) em bares e restaurantes da capital. O objetivo do evento é exaltar a gastronomia ludovicense e fortalecer o setor como produtor de divisas, emprego e renda aos profissionais da orla.

O "Festival Sabores do Caranguejo" valorizará uma das iguarias mais apreciadas pelos ludovicenses e pelos turistas que chegam à capital maranhense. Dados estatísticos comprovam que a gastronomia tem a maior participação no Produto Interno Bruto (PIB) do turismo, superando, inclusive, a hotelaria e o transporte. Além disso, gera mais de seis milhões de empregos no Brasil, beneficiando, em sua maioria, a população de baixa renda.

Durante o evento, serão distribuídos guias com fotos de todos os pratos, características e valores; aventais para a equipe de garçons e cozinha; além de um banner que cada bar receberá, identificando sua participação, e material promocional, como mapas, folders, brindes, entre outros.

* Com informações da Secretaria Municipal de Turismo (Setur).

Academia Pelé Club em São Luís





Projeto Arquitetônico
Patrícia Totaro

Área: 1.100m²

Atividades da Pelé Club:
AB Circuit, AB Express, Abdominais, Alongamento, Bike Indoor, Body Attack, Body Balance, Body Combat, Body Jam, Body Pump, Body Step, Boxe/Cardio Boxe, Circuito Funcio- nal, Flex Ball, Gap, Glúteos, Local Express, Mat Work, Power Ball, Power Jump, Power Local, RPM, Running, Spinning, Step, Sus- pension Class e Suspension Pilates.





Academia Pelé Club em São Luís
Complexo Esportivo Expresso XXI Sport Hotel
Dia da Inauguração: 2º semestre de 2011

Onde: Av. dos Holandeses - Calhau


Equipamentos:
Bikes, esteiras, transponts e summits

Estrutura:
Estacionamento, lanchonete, loja de materiais esportivos, salão de beleza, brinquedoteca, espaço saúde com profissionais especializados, sistema de fisioterapia com Pilates e RPG, tratamentos estéticos como massagem, drenagem, entre outros.

Franqueados da Academia:
Rogério Tavares e Márcio Bellesi - Grupo Solare


Fonte: http://kamaleao.com/saoluis/4536/academia-pele-club-sao-luis#ixzz1TUlkwp6j

Setor varejista do Maranhão registra crescimento acima da média nacional



Adalberto Júnior


O Maranhão tem motivos de sobra para comemorar nos últimos meses. É que o setor varejista registrou crescimento nos meses de março, abril e maio. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em março o avanço foi de 10,3% em relação ao mês anterior. Dos meses incluídos no estudo, abril foi o que apontou maior aumento: 17,9%, em relação a março. E maio, 10,0%, em relação a abril.

Os números puseram o estado em patamar de destaque na economia nacional. É o terceiro que mais cresce. Perde apenas para o Tocantins e Acre. E é líder na região Nordeste, superando Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. No acúmulo do ano, de janeiro até maio, o Maranhão chegou a 13,2% de crescimento. Ficou abaixo apenas do Tocantins (31%), Paraíba (19,9%), Roraima (13,6%) e Acre (15%). Nos últimos 12 meses, entre maio de 2010 a maio deste ano, cravou 16,7%, abaixo de Tocantins Roraima, Acre, Rondônia e Paraíba (21,1).

Para o economista Felipe de Holanda, do Conselho Regional de Economia do Estado do Maranhão (Corecon-MA), o acesso ao crédito e o aumento do número de empregos contribuíram para que o Maranhão se destacasse no Nordeste e ainda em relação ao restante da nação. “O que podemos observar nisso tudo é que muita gente teve acesso ao crédito e que também tem relação com o número de empregos no estado”, disse.

Ampliado
O Índice e Variação do Volume de Vendas no Comércio Varejista leva em consideração os serviços e o comércio. Já o Índice e Variação do Volume de Vendas no Comércio Varejista Ampliado, considera, além do varejo, as atividades relacionadas com veículos e materiais de construção. Neste quesito, o Maranhão marcou o número índice 315,9, continuando como o destaque da região nordeste, atrás do Acre (439,1), Tocantins (421,5), Rondônia (378,6) e Espírito Santo (361,7). “No acumulado do ano, comparado a 2010, o estado apresentou volume de vendas de 13,2%, superior aos índices de estados como São Paulo e Rio de Janeiro.

O principal motivo para esse aumento do consumo deve ser atribuído à elevação do número de empregos formais e da renda da população, com os programas sociais do governo, e também com a chegada dos novos investimentos, que aqueceu fortemente a construção civil no estado”, disse José Arteiro da Silva, presidente da Federação do Comércio do Maranhão (Fecomércio-MA).

A média do Brasil no mesmo período foi de 196,6 (número índice), com 2,7% de crescimento em março; 12,0% em abril e 12,8% em maio. Quando levado em consideração o acumulado do ano, o Maranhão aponta o índice de 13,2, inferior apenas ao Tocantins (32,4), Espírito Santo (29,2), Acre (18,8) e Paraíba (15,0). E no acumulado de 12 meses, o estado marcou 15,1, atrás de Tocantins (39,9), Espírito Santo (22,3), Acre (19,8), Roraima (18,7), Paraíba (17,6) e Mato Grosso (16,4).

Palavra do especialista

“O acesso ao crédito com certeza foi um fato preponderante para isso ter acontecido. Mas devemos levar em consideração a mobilidade social. Muitos saíram das classes D e E para a classe C, com o aumento da renda, e consequente maior intenção de compra. E isso resulta na dinamização do comércio. Em relação aos números, os do Maranhão eram muito baixos, por isso, percebemos melhor agora. Houve também, recentemente, o aumento da taxa Selic, para inibir o crédito exacerbado. Com o acesso ao crédito houve maior consumo de bens. Não há nenhuma crise prevista para agora. Mas previsão é futurologia. Fica bem difícil prever as coisas. O cenário dos Estados Unidos, da possibilidade de um calote interno, pode afetar todo o mundo, mas ainda não há nada que indique isso”.

Diogo de Faria Moura, Mestre em Gestão Empresarial, pelo Instituto Universitário de Lisboa (Portugal).

Diretor da Petrobras diz que refinaria no Maranhão é irreversível


Diretor da Petrobras diz que refinaria no Maranhão é irreversível


Paulo Roberto Costa descartou possibilidade de não execução da obra da Refinaria Premium.
Zeca Soares, Mirante AM


SÃO LUÍS - O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, descartou a possibilidade da não execução da obra da Refinaria Premium no Maranhão. Em entrevista ao programa Ponto Final, da rádio Mirante AM, o diretor da Petrobras afirmou que houve um atraso no cronograma de execução do processo de terraplanagem devido ao período chuvoso e garantiu que, esta primeira etapa, será finalizada até março do ano que vem.

– Em primeiro lugar, eu queria dizer que não há a mínima hipótese, a mínima possibilidade da refinaria não ser executada. Nós já estamos em execução da refinaria. A refinaria, hoje, está com o processo de terraplanagemem andamento. Nós tivemos uma paralisação normal neste período chuvoso, mas, desde 1º de julho, já estamos com a operação normal. Eu queria tranquilizar todo o Estado do Maranhão, toda a população do Maranhão que não há a mínima hipótese da refinaria não ser executada. O que está acontecendo e o que foi colocado pelo presidente Gabrielli é que, comeste problema de clima que temos, e isso é normal, nós não temos como atuar. Nós temos alguns atrasos em relação à parte de terraplanagem por total impossibilidade de tocar a terraplanagem no período chuvoso. Então, isso leva um pouco de atraso em relação ao projeto inicial. Também estamos fazendo uma melhora substancial no projeto de engenharia que eu acabei de mencionar que ficará pronto em março de 2012 – explicou.

Paulo Roberto Costa afirmou que serão investidos recursos da ordem de U$ 7 bilhões na Refinaria Premium no Maranhão e que os recursos previstos estão garantidos dentro do plano da Petrobras.

– Não vamos ter nenhum problema de recursos financeiros, não vamos ter nenhum problema de não execução da obra, mas, com estes pontos em relação ao período chuvoso, em relação à melhoria do projeto, nós devemos ter uma postergação da data de entrada da refinaria, mas os recursos previstos para este período foram mantidos no plano da Petrobras. Para você ter uma ideia, no período entre 2011 e 2015, nós devemos ter investimentos, nesta refinaria, de algo como U$ 7 bilhões. Então, não teremos nenhum problema de recursos financeiros – afirmou.

Segundo o diretor de Abastecimentoda Petrobras, a Refinaria Premium é estratégica para o país e, por isso, será feita de qualquer maneira.
– Não teremos nenhum problema de não execução da refinaria porque aPetrobras e o Brasil precisam da refinaria do Maranhão. A refinaria do Maranhão é estratégica para a Petrobras. Ela vai ser feita. Podemos ter alguns atrasos em relação à parte climática que acontece em qualquer obra e não é diferente em relação ao Maranhão, alguns atrasos em relação ao projeto, mas o importante é que os recursos estão previstos no plano de negócios e a refinaria será feita de qualquer maneira. A refinaria no Maranhão é irreversível – garantiu.

Paulo Roberto Costa, também, destacou o empenho do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, para execução da Refinaria da Petrobras no Maranhão.

– O Maranhão tem um defensor aí, extremamente importante no cenário nacional dessa refinaria que é o ministro Edison Lobão. O ministro tem dado todo apoio de modo que a Petrobras cumpra, rigorosamente, essa previsão dentro das dificuldades que existem dentrode qualquer obra – afirmou.

Além do Maranhão, a Petrobras está executando obras em outras três refinarias; Pernambuco, Rio de Janeiro e no Ceará, onde, ainda, aguarda a liberação do terreno.

Espaços Nordeste chega ao Maranhão




Depois de Piauí, Ceará, Paraíba e Minas Gerais chegou a vez do Maranhão receber o Espaço Sociocultural e de Negócios do Banco do Nordeste - Espaço Nordeste, que visa incentivar e apoiar a cultura local e, ainda, fornecer à comunidade acesso à educação, atrações culturais, inclusão digital e formação profissional.

NO ASSUNTO: a inauguração do Espaço ocorrerá na próxima sexta-feira, a partir das 9h, na cidade de Carolina. O BNB planeja a instalação de mais três Espaços Nordeste no Maranhão, nos municípios de São José de Ribamar, Amarante e Barreirinhas.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

CLA está pronto para operações de lançamentos de grandes foguetes



CLA está pronto para operações de lançamentos de grandes foguetes

Bruna Castelo Branco
Enviada especial

Alcântara - Tecnologicamente avançado e pronto para realizar lançamentos de grande porte. Essa foi a conclusão sobre o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) manifestada ontem pelos ministros Nelson Jobim ( Defesa), Paulo Bernardo (Comunicações) e Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) ao visitarem na manhã de ontem as instalações do CLA. A avaliação servirá como base para um relatório que será encaminhado pelo Ministério da Defesa para a presidente Dilma Rousseff com o objetivo de solicitar aumento do orçamento para investimentos das atividades espaciais.
A presença dos ministros no Centro de Lançamento de Alcântara dissipou definitivamente a polêmica de que o Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, poderia ser substituído por outro centro operacional, como vinha sendo especulado. De acordo com o ministro Nelson Jobim, a tecnologia já existente no CLA permite ao Brasil pensar na autonomia das atividades ligadas ao espaço, como, por exemplo, colocar em órbita os próprios satélites geoestacionários. Mas, para isso, ele reconhece que é preciso investir em operações com os Veículos Lançadores de Satélites (VLS), cujas atividades vão acontecer no CLA.
“Ter um programa espacial forte é fundamental para a autonomia do país, mas para isso temos que voltar os nossos olhos para os nossos pontos centrais do Programa Espacial Brasileiro que se encontra no CLA e no programa Alcântara Cyclone Space [ACS]”, enfatizou Jobim.
Recursos - Jobim ressaltou ainda que a visita ao Centro de Lançamento de Alcântara objetiva trazer novos recursos para o Programa Espacial como um todo, pois, no início deste ano, ocorreu um corte de R$ 50 milhões no orçamento destinado à Ciência e Tecnologia. Como reflexo do corte, foram reduzidos lançamentos previstos no cronograma
anual do CLA, que de 14 passou para sete este ano.
“Com base no que observamos, percebemos aqui uma tecnologia forte, preparada para lançamentos complexos. No entanto, ainda é preciso fazer novos investimentos para acelerar as nossas atividades. Essa visita é a base de um relatório para solicitarmos novos investimentos à presidente Dilma”, adiantou.
Sobre a tecnologia do CLA, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, se disse impressionado não só com os recursos físicos, mas também com a preparação dos técnicos no CLA, o que deixa o governo bastante otimista com relação a futuros lançamentos. Quanto aos cortes no orçamento, o ministro classificou como ajustes necessários do governo, mas disse que está otimista com a possibilidade de novos recursos.
“Os programas de desenvolvimento, incluindo o espacial, são prioridades nos assuntos estratégicos brasileiros. No futuro, criaremos os nossos próprios satélites geoestacionários. Não temos nenhuma dúvida que a presidente Dilma vai dar sinal verde para novos investimentos”, observou Paulo Bernardo.
Programa - Para o presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antônio Raupp, a visita ao CLA serviu para definir pontos atualmente prioritários do Programa Espacial Brasileiro, que é simbolizado pelo Centro de Lançamento e Alcântara Cyclone Space, que devem realizar lançamentos de grande porte no próximo ano no Maranhão.
“Os dois pontos fundamentais do programa são a ACS e o Centro de Lançamento de Alcântara. No próximo ano, a ACS deverá lançar o foguete Cyclone 4 e o CLA será responsável pelo lançamento do VLS, pois a plataforma de lançamento encontra-se em fase de finalização”, destacou.
Raupp viajou no início do mês para a Ucrânia, onde conheceu a tecnologia empregada no foguete Cyclone 4, que será lançado no CLA. “Eu voltei de lá muito otimista. O processo de fabricação do foguete está bastante adiantado e para nós, que somos responsáveis pelas instalações físicas do CLA, o programa ACS é uma de nossas prioridades”, definiu.
Sistemas - O novo sistema da Sala de Controle do Centro de Lançamento de Alcântara, que estava em fase de testes nos últimos lançamentos, foi inaugurado oficialmente ontem com a presença dos ministros, do presidente da AEB, Marco Antonio Raupp, e do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito. A modernização da sala foi iniciada há três anos.
Ontem, foi simulado o funcionamento de todos os sistemas da Sala de Controle, como telemedidas, rastreio e de monitoramento de voo. Os sistemas analógicos foram substituídos por digitais, o que minimiza questões de interferências nos lançamentos.
A comitiva visitou ainda a Casamata – sala de monitoramento do foguete - que também foi modernizada, e a Torre Móvel de Integração (TMI), que se encontra em fase final da interligação dos sistemas eletrônicos e de comunicação. Os ministros sobrevoaram a área onde está sendo construído o sítio de lançamento da ACS.
De acordo com o diretor do CLA, coronel Ricardo Rodrigues Rangel, a visita dos ministros consolida a importância do Centro para a autonomia do país. “Hoje, com a conclusão da modernização do CLA, mostramos que estamos completamente preparados para lançamentos de grande porte. A visita dos ministros é um reflexo disso. Nós estamos preparados para fazer o primeiro voo de qualificação do VLS em 2012”, enfatizou Rangel

TV Mirante vai melhorar a qualidade do som e a imagem do sinal analógico



TV Mirante vai melhorar a qualidade do som e a imagem do sinal analógico

Jock Dean
Da equipe de O Estado

O sinal analógico da TV Mirante – afiliada da Rede Globo - terá sua qualidade de imagem e som melhorada a partir do próximo mês, quando entrará em operação o novo sistema de transmissão analógico da emissora, cujo projeto começou a ser elaborado assim que foram iniciadas as transmissões digitais do canal. O objetivo da emissora é manter o mesmo padrão de qualidade nas duas modalidades de transmissão.
Todo o sistema de transmissão da emissora está em fase final de substituição. A nova torre de 120 metros – a antiga tem 86 metros - sustentará 12 painéis duplo delta e um transmissor de 10 mil watts de potência. “Com isso, podemos garantir uma imagem mais limpa e um som mais claro, sobretudo nas áreas mais distantes que costumam sofrer com interferências no sinal”, afirmou Álvaro Júnior, supervisor técnico da TV Mirante.
O processo de instalação do novo sistema estará concluído na próxima semana, quando começarão os testes com o novo transmissor durante cinco dias. “Nesse período, faremos medições comparativas entre o alcance do transmissor antigo e o novo. Não havendo problemas e os resultados sendo satisfatórios, ele [transmisor] entra em operação definitiva imediatamente”, informou.
Em maio do ano passado, a TV Mirante, que está no ar desde 1987, iniciou oficialmente a transmissão do seu sinal digital. Nesse mesmo período, começou a elaborar um novo projeto que garantisse a qualidade do sinal analógico, que representa mais de 90% da audiência da emissora.
Álvaro Júnior explicou que essa mudança acontecerá não apenas para garantir melhorias no serviço oferecido, mas também uma adequação tecnológica. “Esse projeto se fez necessário porque, segundo o Ministério das Telecomunicações, as emissoras de TV precisam disponibilizar o sinal analógico obrigatoriamente até 2016. Então, na era digital, precisamos renovar nossa tecnologia”, disse.
Ainda segundo Álvaro Júnior, à medida que o processo de digitalização for avançando, os novos equipamentos poderão ser utilizados para garantir melhorias no sinal analógico de outras regiões do estado onde essa forma de transmissão ainda é preferencial dos telespectadores. “A meta é que até 2016 o sinal digital esteja na maioria dos lares, mas nos planejamos também para a possibilidade de uma parcela significativa ainda utilizar o sinal analógico. Esse novo projeto foi pensado para atender nossas necessidades a curto, médio e longo prazo para evitar transtornos aos nossos telespectadores”, afirmou.

São José de Ribamar promoverá tradicional Festival do Peixe-Pedra


O último fim de semana das férias de julho será de muita diversão no município de São José de Ribamar. Tudo por conta do tradicional Festival do Peixe-Pedra, evento que acontecerá amanhã e domingo, na orla marítima da sede da cidade.

Este ano, o festival, organizado pela administração do prefeito Gil Cutrim (PMDB), chega a sua 21ª edição oferecendo como ingredientes uma vasta programação cultural e esportiva e, é claro, a culinária maranhense em destaque representada pelo saboroso peixe-pedra (seja ele frito, cozido ou assado).
Na programação esportiva, as novidades deste ano são o Peixe-Pedra Open de Skate, competição que reunirá dezenas de skatistas ribamarenses e de outras cidades, e a 5ª etapa do Circuito Maranhense de Vôlei de Praia – duplas. As duas competições terão início no sábado pela manhã e as finais, assim como as cerimônias de premiação, acontecerão no domingo.
Amanhã à tarde, será promovida a tradicional competição de pesca do maior peixe-pedra. A previsão é de que os pescadores/participantes retornem do mar no horário compreendido entre as 14h e 17h. Somente quando todos estiverem presentes na rampa da praia de Banho da sede é que será feita a medição do pescado.
Já no período da noite, nas dependências do Parque Municipal do Folclore Therezinha Jansen, a programação cultural terá início com apresentações de brincadeiras genuinamente ribamarenses e shows variados.
Regata - No domingo, a partir das 7h, acontece a tradicional regata marítima, com saída da praia de Gurapiranga e chegada, prevista para as 10h, na praia de banho da sede. A programação cultural terá início a partir do meio-dia

The Economist - Brazil's north-east is catching up in a hurry


Brazil's north-east

Catching up in a hurry

The country’s poorest region is narrowing the gap with the prosperous south


IN 1983 Jornal do Brasil, a newspaper in Rio de Janeiro, sent a reporter to Brazil’s north-east to cover a drought. He found starving residents eating rats and lizards. Since then, the country has made strides. Yet the north-east remains Brazil’s poorest region: it has 28% of the country’s people but just 14% of its GDP. A fifth of the area’s adults are illiterate, twice the national rate. And it holds more than half the 16m Brazilians who live on less than 70 reais ($43) a month. For decades it has exported workers to the kitchens and construction sites of the rich cities in the south-east.
Recently, however, the north-east has become Brazil’s star economic performer. In the past decade the region’s GDP rose by 4.2% a year, compared with 3.6% for the country as a whole. Last year Pernambuco state’s economy grew by a China-like 9.3%.
Bolsa Família, Luiz Inácio Lula da Silva’s much-lauded anti-poverty scheme, has been important, says Marcelo Neri of the Fundação Getulio Vargas, a research institute. But other government policies have helped more. Three-quarters of the growth in incomes since 2003, when Lula became president, came from earnings, not handouts. In real terms the minimum wage has risen by around 60% over the same period, with the greatest benefits felt in the north-east. The institute reckons that Crediamigo, the state-owned Banco do Nordeste’s micro-credit programme, has lifted more than 1m north-easterners out of poverty.
The region’s new-found buying power is attracting firms. Earlier this month Kraft Foods opened its first factory in the area, making chocolate and powdered drinks. Sudene, a government regional-development agency, has helped to finance 52 malls in the north-east since 2006. And migrants from the north-east are coming back home to work. Pão de Açúcar, a supermarket chain, is expanding in the region, and offering north-eastern natives working in its other stores the chance to transfer.
“Right now, the north-east is one big building site,” says Fernando Bezerra Coelho, the federal integration minister. The government is investing heavily in public works, including widening the Atlantic coastal highway. But the main source of growth is the port and industrial complex of Suape, which is being expanded to handle bigger ships. A petrochemical plant, the southern hemisphere’s biggest shipyard and a refinery owned by Petrobras, the state-controlled oil company, are under construction. Over 100 firms have moved in, lured by tax incentives and what should be excellent transport links. Fiat is spending 3 billion reais on a car factory nearby.

By 2013, if all runs to plan, a new railway will link Suape to the north-eastern interior (see map). The federal government began building it in 1990, but it stalled for lack of money and only restarted in 2006. A second branch will travel north to the port of Pecém, which is also being expanded. There, the Ceará state government is setting up an institute to train 12,000 workers a year, and Petrobras is building another refinery. Paulo Roberto Costa, its downstream director, envisages trains taking soyabeans, corn and iron ore from the interior to the ports and returning with oil. Journey times to Europe and America will be three or four days less than from south-eastern ports. The 1,728-km line will one day carry 30m tonnes of cargo a year.
Odebrecht, the Brazilian firm building the railway, recently flew your correspondent to Salgueiro, where its two coast-bound branches meet. The line’s 3m concrete sleepers are being cast there, and the ballast on which they will lie is quarried nearby. Paulo Falcão, the project director, is preoccupied with a novel problem for the north-east: a labour shortage. Even though word of the grand projects dotted around the north-east is attracting workers from all over the country, the demand is such that Odebrecht is training everyone from carpenters and bricklayers to truck drivers and forklift operators itself. Some have no previous construction experience. A fifth of the employees at Salgueiro are women.
“China is now the Japan of the 1960s,” says Eduardo Bartolomeo, the director of logistics for Vale, a mining firm. In that era Japan’s appetite for metals funded Vale’s big investments in rail and sea transport. Today China’s hunger for iron ore pays for its infrastructure projects. By 2015 Ponta da Madeira, Vale’s private port, will be Brazil’s largest by tonnage, exporting 230m tonnes of iron ore a year. The railway from the Carajás mine in Pará state to the dockside is being upgraded to carry 330-car trains, each 3km long, at a cost of 4.5 billion reais.
The benefits, says Mr Bartolomeo, will extend beyond mining. He points to the Norte-Sul railway as evidence. Since 2007, when Vale started to operate the line, soyabean production in the surrounding region has risen by 8.5% a year, and the price of land has more than doubled in places.
The region’s rapid pace of development, combined with workers’ new-found muscle-flexing, has led to some industrial unrest. The strain is also evident in traffic jams and soaring housing prices. In Ceará Adail Fontenele, the state secretary of infrastructure, says that the municipalities around Pecém are preoccupied with finding homes for the city’s new workers. If decent lodging is not built fast enough, slums may spring up instead.
The biggest risk is that the region fails to tackle its other longstanding weakness: poor education. “We have seen infrastructure booms in the north-east before, and they have helped us to catch up,” says Alexandre Rands of Datamétrica, a consultancy. “But the past 60 years have shown that infrastructure is not enough.” The big firms are training the workers they need. But the north-east spends less on schools than the national average, and has weaker teachers. If its next generation is to benefit fully from what today’s is building, the region’s schools must get an upgrade, too.

Monobloco e Timbalada no Spirit de Verão na Lagoa da Jansen



Na Mira
Divulgação
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imirante.com

Depois de colocar muito pop rock na veia, o Marafolia e a Central de Eventos inovam nas férias de julho e promovem, no projeto Spirit de Verão, um encontro com a cara do Brasil.
Será o encontro do melhor do carnaval do Rio de Janeiro, com o carnaval da Bahia: Monobloco e Timbalada.
O grande encontro será realizado dia 31 de julho na área da Lagoa.

DVD Timbalada gravado em São Luís



Veja alguns dos momentos gravados em SLZ

Na Mira
Reprodução Youtube
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imirante.com

Timbalada apresenta-se no mesmo dia que Monobloco, 31, em mais uma produção da Central de Eventos, Marafolia.
Serviço
Spirit de Verão - O seu espírito de Carnaval
Com quem? Monobloco e Timbalada
Onde? Lagoa
Quando? 31 de julho
Ingressos: Central da Folia, Marcelo Surf e Shopping dos Cosméticos

Ney Matogrosso em agosto na ilha com seu Beijo Bandido


O mais recente show de Ney Matogrosso, “Beijo Bandido”, vem para São Luís no dia 20 de agosto, em local ainda não divulgado pela Central de Eventos. Com direção musical e arranjos de Leandro Braga, será uma apresentação mais sóbria de Ney, em que ele cantará músicas como “Nada Por Mim”, de Herbert Vianna e Paula Toller, “A Bela e a Fera”, de Chico Buarque e “Edu Lobo e Mulher sem Razão”, de Cazuza, Dé e Bebel Gilberto. Ney é um dos maiores intérpretes da música brasileira.

Espigão de Contenção Costeira ficará pronto em até 10 dias


Jock Dean

Da equipe de O Estado

A 10 dias da conclusão, as obras do Espigão de Contenção Costeira já começam a causar alterações na orla da praia da Ponta d'Areia, provocando o aumento da faixa de areia no local, evitando o avanço da erosão na Península da Ponta d'Areia, que poderia comprometer a orla da capital até o limite do Rio Bacanga. Também estão previstas obras de revitalização e urbanização para atrair visitantes e turistas e, ainda, melhorar a qualidade de vida de quem mora na área.
Quem frequenta as proximidades da obra já consegue perceber os resultados do trabalho. Segundo o coordenador-geral das obras do Espigão Costeiro, o engenheiro Aloísio Dualibe Pinheiro, o principal impacto positivo do molhe costeiro será o engordamento da praia da Ponta d'Areia. "A largura da faixa de areia aumentará, protegendo a orla de futuras erosões e assegurando a integridade territorial da cidade", informou. A expectativa é de que, depois de pronto, o molhe costeiro garanta uma faixa de praia permanente de até 70 metros de areia.
Na área mais próxima do quebra-mar, a faixa de areia da praia já aumentou em dois metros e à medida que a orla avança já é possível notar engordamentos de até 50 centímetros em uma área de até 100 metros da base do espigão. "Esse avanço da faixa de areia é progressivo e atingirá sua plenitude em cinco anos e, pelo que estamos percebendo, a obra deve superar as expectativas", afirmou Aloísio Dualibe, que disse ainda que a faixa de praia formada a partir do espigão deve se estender em até 300 metros ao longo da orla.
Lazer - À noite, depois que os operários encerram suas atividades, é possível ver grupos de amigos jogando futebol na nova faixa de praia que está se formando. No início do ano, esse tipo de lazer era dificultado pelos riscos causados pela ação da maré na área, que chegou a ultrapassar os 6,5 metros nos dias mais críticos.
A construção do Espigão de Contenção Costeira foi iniciada há pouco mais de três meses pelo Governo do Estado. A obra estava prevista para ser entregue no mês de outubro, mas o ritmo acelerado dos trabalhos antecipou a conclusão da construção em dois meses. Aloísio Dualibe garantiu que a entrega acontecerá em no máximo 10 dias.
Erosão - De acordo com um estudo, financiado pela Vale e doado ao Governo do Estado, o acúmulo de areia acarretou a modificação da corrente marítima na área da Ponta d'Areia, aumentando a intensidade da erosão. A construção da Barragem e Aterro do Bacanga modificou a velocidade de vazão dos rios Bacanga e Anil, influenciando no "transporte" de areia pela maré rios adentro, causando o assoreamento dessas áreas e deixando a Península da Ponta d'Areia sob o risco de ser ocupada pela maré, por isso a urgência na realização das obras.
Além de evitar a erosão da área, o Espigão impedirá o assoreamento da embocadura dos rios Anil e Bacanga, preservando o acesso de navegações, além de expandir o potencial navegável da costa. A Lagoa da Jansen também será revitalizada, pois o fluxo de água, ao ser regularizado, promoverá a oxigenação da laguna, amenizando o mau cheiro da faixa de água.
Um projeto de urbanização da Ponta d'Areia está em fase de elaboração para que a região se transforme em uma nova atração turística de São Luís e outro ponto de lazer para os ludovicenses.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ministros visitam hoje instalações do Centro de Lançamento de Alcântara


Ministros visitam hoje instalações do Centro de Lançamento de Alcântara


Os ministros da Defesa, Nelson Jobim; das Comunicações, Paulo Bernardo, e de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco, visitam hoje as instalações do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) para conhecer os sistemas de modernização que estão sendo feitos no CLA com o objetivo de aperfeiçoar as atividades de lançamentos espaciais. Os ministros estarão acompanhados pelo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antônio Raupp, e o diretor do Centro Técnico Aeroespacial (CTA), tenente-brigadeiro do Ar, Ailton dos Santos Pohlmann.
Essa é a primeira visita de Marco Antônio Raupp as instalações do CLA desde que assumiu a AEB. Trata-se de uma agenda de rotina, a exemplo do que tem ocorrido em outros centros de pesquisas brasileiros. Ontem, os ministros tiveram um encontro com a governadora Roseana Sarney para tratar sobre a parceria do governo do Maranhão em relação às atividades que são realizadas no centro.
A visita na manhã de hoje ao centro é uma atividade institucional para avaliação periódica das ações que estão sendo realizadas no local. Na ocasião, o diretor do CLA, Ricardo Rangel, vai apresentar as atividades realizadas pelo centro, incluindo o andamento das obras da Torre Móvel de Integração (TMI), que têm previsão de ser concluídas até outubro deste ano, e a inauguração da nova Sala de Controle e da Casamata, locais utilizados para o lançamento e monitoramento dos foguetes.
A reunião servirá também para avaliação das etapas de modernização do centro, que possibilitou aprimorar a precisão nos lançamentos e preparar o CLA para atividades de maior complexidade envolvendo foguetes de grande porte, como o VLS, cujo primeiro voo de qualificação está previsto para o próximo ano. Em 2012, também está previsto o lançamento do foguete Cyclone 4 pela empresa Alcantara Cyclone Space (ACS), uma parceria dos governos do Brasil e da Ucrânia.
Modernização - A Sala de Controle, que será inaugurada hoje, faz parte do programa de modernização do CLA, que começou a ser concretizada a partir de 2008 com a substituição de equipamentos analógicos. Essa modernização foi empregada ainda na Casamata, no Sistema de Radar e no Setor de Meteorologia.
Na Sala de Controle, onde acontece o acompanhamento de todas as etapas de uma operação de lançamento, bem como segurança de voo, telemedidas e localização, ocorreu a substituição de todos os sistemas analógicos para digital. Toda a comunicação de dados é feita atualmente por fibra ótica para evitar interferências.
No ano passado, com o lançamento de um VSB-30, transportando carga útil, da Sala de Controle foi possível acompanhar a parte interna do foguete por meio de uma câmera colocada dentro da carga útil. Os novos sistemas da Sala de Controle são considerados os mais evoluídos tecnologicamente, proporcionando maior segurança nas operações de lançamento e eliminando qualquer possibilidade de sabotagem.
Além da Sala de Controle, o CLA adquiriu equipamentos, sendo o mais recente um sistema de perfiladores de vento que dispõe de tecnologia que permite uma nova dinâmica na avaliação dos ventos verticais.
Com relação às obras da Torre Móvel de Integração, as etapas estão bem adiantadas. Com a estrutura completamente concluída, a fase atual é de teste dos equipamentos eletrônicos e acabamento da integração dos sistemas de comunicação da TMI com a Casamata.

Maranhão poderá receber centro de pesquisa da montadora Chery


Maranhão poderá receber centro de pesquisa da montadora Chery


O Maranhão é um dos estados do país que poderá receber um Centro de Pesquisa da Chery Automobile, maior montadora independente da China. O anúncio foi feito pelo diretor-presidente da Chery, Luis Francisco Curi, e executivos da empresa, ontem - durante visita de cortesia à Redação de O Estado. A posição geográfica privilegiada do estado, a proximidade com a Europa e o destaque do consumo de frota de veículos novos em São Luís são pontos que favorecem a iniciativa.
A visita a São Luís do presidente da Chery também faz parte do roteiro de visitas em concessionárias da marca instaladas no país. O presidente da empresa adiantou que estudos estão sendo realizados em regiões favoráveis para a instalação do centro de pesquisa. Os futuros funcionários da Chery receberão qualificação profissional na China.
Em São Luís, a concessionária Canopus administra a marca Chery, o volume de vendas já soma 40 carros/mês. Instalada no bairro Vinhais, na Curva do Noventa desde março deste ano, foi inaugurada este mês. Atualmente, a concessionária local se destaca em vendas com 1,5% em participação do mercado, em relação às demais revendedoras da marca. A expectativa é de que até o fim deste ano, o número de veículos vendidos some 50 carros ao mês.
A projeção de vendas para 2011, segundo o presidente da empresa Chery, Luis Curi, é de 30 mil veículos em todo o país. Para este ano, ainda existe a expectativa dos lançamentos de três novos modelos. No Brasil, a empresa conta com 82 revendedoras. A previsão é de que até 2012 haja 150 concessionárias em várias localidades do país. Até 2013, a expectativa é alcançar a produção de 170 mil automóveis da marca.
De acordo com o presidente da empresa, a Chery tem conquistado reconhecimento no exterior e atingido o objetivo de construir uma marca conhecida mundialmente em sua estratégia de internacionalização.
Segundo Curi, para melhorar ainda mais a capacidade de vendas e serviço de pós-venda e cultivar a popularidade da marca, a Chery construiu uma rede de mil pontos de venda em vários países.

Giba prepara despedida da seleção: ''Não dá mais''



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SÃO PAULO - Giba já não aguenta mais. Depois de 16 anos desde sua estreia pela seleção brasileira, o capitão prepara a despedida. A paixão pelo ambiente, pelo grupo e pela rotina de títulos ainda está lá. Mas a decisão já foi tomada, e a data, marcada: o fim das Olimpíadas de Londres, em 2012. O relógio, apressado, marca exatamente um ano para o início da competição. E o maior ícone do período mais vitorioso do vôlei brasileiro reconhece que não será fácil deixar de lado a velha camisa amarela, com o número 7 estampado nas costas.

- Já coloquei na minha cabeça. Não dá mais. Minha filha me ligou outro dia chorando, dizendo que estava com saudades. Eu estava na estrada, cheguei em casa e disse que estava tudo bem. Mas a criação acaba sendo outra. E isso pesa muito. Claro, vou sentir falta de tudo. Da convivência, de estar em quadra e ouvir o hino. Estar em um ginásio lotado, representando seu país. Quem está fora fica arrepiado, imagina eu? – disse o capitão, que completa 35 anos em dezembro e tem, pela seleção, um ouro olímpico, três títulos mundiais e oito conquistas da Liga Mundial.

Condições para seguir, ele afirma ter de sobra. Depois de uma temporada marcada por lesões em 2010, o ponteiro voltou a ser decisivo nos jogos da seleção durante a Liga Mundial deste ano. O ritmo pesado e o tempo longe da família, no entanto, apressaram a decisão de deixar a equipe no ano que vem.

- Em 20 anos de seleção, contando juvenil e outras de base, eu nunca fiz uma cirurgia. Sou um abençoado por isso. No ano passado, fiquei no banco no Mundial e sei que ajudei mesmo assim.

Por conta da boa forma, Giba afirma que teria condições até mesmo de chegar aos Jogos de 2016 ainda representando o Brasil. Mas nem isso o balançou para que mudasse de ideia. Os planos para o "depois", no entanto, não deixam a competição de lado. Mesmo que seja fora de quadra.

- Sinceramente? Nem isso me balançou. Mas eu me vejo trabalhando nos Jogos, mesmo que seja em outra área. Claro, se me derem a oportunidade.

Antes, pretende encerrar sua história na seleção com uma outra conquista. Apesar da prata na Liga Mundial, o ponteiro acredita que o Brasil tem todas as possibilidades de voltar de Londres com mais um ouro olímpico.

- Se pararmos para lembrar, sempre perdemos alguma coisa antes de um evento importante. Antes do Mundial, perdemos dois jogos para a Alemanha que todo mundo passou a perguntar o que iríamos fazer lá. Fomos bem na Liga Mundial. Mas foi como o Serginho (líbero) me disse depois do jogo contra a Rússia: "A bola já bateu na trave tantas vezes e entrou a nosso favor. Hoje, entrou para eles". É uma coisa que acontece. Nosso objetivo é maior.

Ícone maior de uma geração que se acostumou a vencer, Giba reconhece que o país anda carente de ídolos. O capitão, porém, entende o vôlei como um esporte à parte. Com uma equipe renovada e forte a cada geração, ele diz encontrar em Murilo seu sucessor.

- O Brasil é carente de ídolos. E é um país que necessita muito, por conta de todos os problemas. Cada um que ganha algo já é um guerreiro. Mas o vôlei tem uma base que já foi criada há anos. Troca uma geração e se mantém um nível muito alto o tempo inteiro. E o Murilo é o capitão dessa geração. Ele tem esse perfil de jogador. E eu fico feliz por ter ajudado ele. Sou capitão desde 2007. Se virmos o tempo que eu estou na seleção, é pouca coisa. Antes, tivemos o Nalbert, o Ricardinho, o Gustavo por um tempo. Temos a sorte de contarmos com uma série de jogadores que podem assumir essa posição, que têm a responsabilidade para isso.

Para Giba, nem mesmo a polêmica criada em torno da derrota para a Bulgária, no Mundial do ano passado, pode ser encarada como um episódio ruim em sua passagem pela seleção. O ponteiro acredita que as acusações de “marmelada” foram apenas notícias fabricadas. A vitória, no fim, é o que conta.

- Quando se trata do Brasil, ganhar não é mais notícia. Se ganhar, sai apenas uma linha no jornal. Se perder, é o caos. Se o futebol vai fazer um amistoso no Japão, vão 52 redes de TV acompanhar tudo. Quando fizerem isso com a gente e souberem como é a nossa situação, todos poderão cobrar. Por que não fizeram isso quando Kaká e Robinho foram poupados em um jogo da seleção na Copa (no jogo contra Portugal, quando o Brasil já estava classificado para as oitavas de final)? Eles foram poupados para descansar. E foi o que fizemos também.

Para Londres, Giba acredita que o Brasil tem condições de ter um desempenho melhor do que nas últimas edições dos Jogos. Para ele, porém, o país tem se preparado para chegar a um nível superior apenas em 2016.

- Eu acho que, nas Olimpíadas de Londres, vai ser criada uma expectativa muito grande, mas os resultados não vão ser tão bons quanto no Rio. Estamos trabalhando para chegarmos bem em 2016. Estamos com bons projetos para crianças, jovens. Vem sendo feito um trabalho muito bom de base, principalmente em esportes que não são tão praticados no Brasil.

Sobre seu tempo na seleção, Giba não escolhe nem o melhor nem pior momento. Também não sabe do que sentirá mais falta. Brinca, porém, ao dizer exatamente o que não deixará saudades.

- O melhor momento foi quando eu entrei na seleção, e o pior vai ser quando eu sair. Qualquer momento na seleção é especial. Poderia falar de um torneio em Atlanta, em 95, quando estreei pela seleção principal, ou o Sul-Americano de 93 pela base. Não tenho do que não sentir falta. Aliás, só não vou sentir falta nenhuma das broncas do Bernardinho. Isso eu não posso deixar de falar – brincou, aos risos, o capitão.

Itaqui movimenta 6,6 milhões de toneladas de carga no semestre



Itaqui movimenta 6,6 milhões de toneladas de carga no semestre

Cezar Scanssette
Editor de Portos

O Porto do Itaqui movimentou 6.628.377 toneladas (t) de carga em 359 navios mercantes no primeiro semestre deste ano. No comparativo com o mesmo período do ano passado, que registrou 5.938.359 t, verifica-se um aumento de 11,61%.
Os dados são da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), considerando os cinco atracadouros públicos (berços 101, 102, 103, 104 e 106) e o berço 105, arrendado à mineradora Vale, que o denomina Píer II. Entretanto, o atracadouro também é utilizado em operações de outras empresas desde o fim do ano passado e por isso consta do relatório da Emap.
Neste ano, o Itaqui registrou um fluxo crescente de movimentação de carga. Foram 853.606 t em janeiro, 844.110 t em fevereiro, 1.024.813 t em março, 1.421.976 t em abril (o melhor resultado do semestre), 1.176.230 t em maio e 1.307.642 t em junho.
O principal item da pauta portuária do Itaqui são os produtos derivados de petróleo, com um volume de 3.409.241 t no semestre, sendo 1.023.632 t destinadas ao abastecimento do mercado interno e 2.385.609 t na modalidade entreposto, isto é, produtos destinados aos estados vizinhos do Maranhão. No comparativo com os seis primeiros meses do ano passado, que registrou 3.527.751 t de derivados de petróleo, verifica-se uma diferença de 3,47%.
Ranking - A soja foi o segundo produto de maior movimentação no Itaqui, cujas operações foram concentradas no berço 105 (Píer II, da Vale). Foram 1.143.439 t de janeiro a junho deste ano, contra 961.609 t no mesmo intervalo do ano passado, o que significa uma alta de 18,9%. Neste ano, não foram registradas cargas de soja nos meses de janeiro e fevereiro. As operações tiveram início em março, com 196.704 t, crescendo para 279.572 t em abril, 286.807 t em maio e 380.356 t em junho.
Os embarques de ferro-gusa chegaram a 964.317 no primeiro semestre deste ano, contra 802.398 t no mesmo intervalo do ano passado, equivalente a uma alta de 20,17%. Cabe ressaltar que, neste ano, o fluxo de remessas de ferro-gusa apresentou um quadro descendente, começando em 263.700 t em janeiro, passando a 172.515 t em fevereiro, 84.495 t em março, apresentando ligeira alta em abril com 170.130 t, decrescendo novamente em maio com 152.054 t e finalizando o semestre com 121.423 t em junho.
As operações com fertilizantes ficaram em terceiro lugar na lista de produtos de maior movimentação no Itaqui, com 345.303 t no semestre, alta de 117,65% em relação ao mesmo período de 2010, que registrou um volume de 158.644 t.
Neste ano, os descarregamentos de fertilizantes tiveram uma alta gradual, começando com 25.120 t em janeiro, aumentando para 64.594 t em fevereiro, decaindo para 53.939 t em março e para 48.931 t em abril, subindo novamente para 75.470 t em maio e 77.249 t em junho.

Obras na pista do Aeroporto Hugo da Cunha Machado vão alterar horários de oito voos



Obras na pista do Aeroporto Hugo da Cunha Machado vão alterar horários de oito voos

Jock Dean
Da equipe de O Estado

Oito voos serão alterados durante as obras na pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional Hugo da Cunha Machado. Os serviços, divididos em cinco fases, estão sendo realizados nas pistas 09/27, com término previsto para 1º de setembro. A pista 06/24, utilizada para os voos comerciais, terá as obras iniciadas no dia 8 de agosto, com término previsto para o dia 30 do mês seguinte, quando serão trocados seis centímetros de camada asfáltica.
Os serviços de manutenção começaram no dia 15 deste mês e correspondem à última das cinco etapas da obra. Até o fim de setembro, será concluída a manutenção preventiva da pavimentação asfáltica. Segundo o gerente de Operações e Segurança do aeroporto, Walteuner Mendonça, os serviços garantirão mais segurança para os usuários do terminal de passageiros. “Entre outubro de 2010 e março deste ano fizemos as quatro primeiras etapas. Esta última garantirá maior segurança e conforto durante os pousos e decolagens das aeronaves, sobretudo nos voos comerciais”, afirmou.
As obras, que começam em agosto, vão causar alterações em horários de oito voos, que serão reprogramados pelas empresas aéreas. “Esses ajustes vão minimizar o impacto na distribuição das operações para São Luís”, informou Walteuner Mendonça. No entanto, durante os horários de pico os voos ocorrerão normalmente.
Gol - Dos oito voos alterados, quatro serão cancelados pelas companhias aéreas e os demais terão seus horários de pouso ou decolagem alterados. A Gol Linhas Aéreas será a companhia com o maior número de voos cancelados: três. Os voos 1137, 1642 e 1430 com o voo 3893 da TAM não operarão durante as obras.
A TAM reprogramou ainda os horários de decolagem dos voos 3573 e 3183 e o horário de pouso do voo 3182. A Azul modificou o horário de chegada do voo 4208. “Discutimos amplamente com as companhias aéreas e a Agência Nacional de Aviação Civil [Anac] o cronograma das obras para evitarmos transtornos aos passageiros. Então, não corremos o risco do usuário de transporte aéreo descobrir somente no check-in que seu voo foi reprogramado”, garantiu Walteuner Mendonça.